HOMENAGEM AO PATRIARCA

ALVARO JOSÉ FIALHO
(in memorian)

Alvaro José Fialho, nascido em Guaporé – RS em Outubro de 1960, era o quinto filho de uma família de sete irmãos. Começou a trabalhar muito cedo para ajudar na renda familiar, passando por vários tipos de empregos ainda na juventude: trabalhou com carga/descarga em uma madeireira, foi cobrador em uma loja de ferragens, vendedor de vários tipos de produtos, etc. Aos 18 anos, Alvaro decidiu deixar a casa dos pais em Gravataí – RS para tentar a vida em Campo Grande – MS, motivado pelo seu irmão mais velho Antônio Carlos, que já residia nesta capital. O emprego que seu irmão lhe arrumara: vendedor de peças e implementos agrícolas na COMAK, empresa fundada pelo sr. Antonio Tedesco em Fevereiro de 1977, naquele momento com sede na rua Aquidauana, próximo ao Mercado Municipal.

Foi um período de muito trabalho, mas também de muito aprendizado com o empresário. Até que, em meados de 1980, o sr. Tedesco resolveu se desfazer da empresa para poder se dedicar mais à sua fazenda. Alvaro não tinha recursos financeiros; o seu pai, José Lopes Fialho, acreditava no negócio, mas os seus recursos também eram limitados. O sr. Tedesco acabou aceitando um terreno em Gravataí-RS como parte do pagamento, e o restante foi parcelado em 24 meses. Era 23 de Junho de 1980, Alvaro tinha apenas 19 anos, mas junto de seu pai José, acabara de se tornar sócio-proprietário da COMAK, revenda de peças, máquinas e implementos agrícolas. Não é preciso dizer o quão difícil foi o início desta empreitada: a experiência ainda era pouca, o lucro com as vendas era todo revertido para o pagamento das prestações referentes à aquisição da empresa, e não havia crédito disponível. Alvaro e seu pai moravam nos fundos da loja, que naquele momento já havia transferido a sua sede para a Av. Calógeras, 1415, endereço que perdura até os dias de hoje. A luta foi grande, mas é muito gratificante ver a quantidade de clientes/amigos que são fiéis à COMAK desde aqueles tempos. Pouco mais de 2 anos depois, seu pai José deixou a sociedade, dando lugar à esposa Maria Cristina, com quem Alvaro se casara em 1981. Dessa união vieram 2 filhos: Álvaro Roberto em 1982, e Alesi Christian em 1990. É difícil de acreditar que não tenha havido nenhum tipo de planejamento, o que é fato, mas tanto o casamento quanto os nascimentos dos 2 filhos ocorreram na mesma data: 10 de Julho.

Além da família e da empresa, não tem como falar de Alvaro sem mencionar outras duas paixões. A primeira delas, o automobilismo: fã do Nelson Piquet, foi piloto de Hot Fusca no final dos anos 80 e início dos 90, e um dos doadores da área onde foi construído o Kartódomo de Campo Grande. A outra paixão: o movimento lojista sul-matogrossense. Com o desejo de contribuir sempre para com o desenvolvimento do comércio no estado, Alvaro fez parte da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campo Grande por 19 anos, presidiu a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul (FCDL-MS) nos seus últimos 6 anos de vida; foi Diretor na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomércio/MS) e Conselheiro do Serviço Social do Comércio (Sesc/MS). Alvaro sempre teve tanta pressa em tudo. Saiu da casa dos pais cedo, se tornou empresário cedo, se casou cedo, foi pai cedo… e partiu tão cedo, aos 52 anos de idade. Nosso querido amigo, pai, filho, esposo, chefe, piloto, diretor, conselheiro, presidente, sempre tão especial em tudo. Saudades eternas.

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